Sextou na Ásia

#SEXTOU NA ÁSIA|DOCE JAPÃO: O açúcar na sociedade japonesa (XVI-XX)

Por Assucena Maria (Graduanda em História pela UFPE)

assucena.ms@hotmail.com

O Japão, país do sol nascente, é mundialmente conhecido por sua cultura, arte e zelo por suas tradições. Além dos animes e mangás, outro elemento cultural importante desse país é a sua culinária, em japonês nihon ryōri (日本料理) para culinária japonesa e washoku (和食) para culinária japonesa tradicional, que foi reconhecida pela UNESCO em 2013 como Patrimônio Imaterial da Humanidade.

O presente texto faz um passeio pela culinária japonesa através da rota do açúcar, e aborda os meios pelos quais o paladar da nação foi lentamente adoçado. Uma verdadeira revolução levada à cabo por meio de um consumo associado a um ideal de modernidade.

(Confira uma lista compilada de indicações de conteúdos relacionados ao fim do texto!)

A concepção da culinária japonesa

Em “Culinária e Fantasia no Japão pré-moderno” (2010), o historiador Eric Rath traz uma discussão sobre o modo que a “cozinha/culinária japonesa” mudou drasticamente do período pré-moderno para o moderno, ao ponto de que o conceito do termo seria completamente moderno para a maioria dos especialistas, inclusive tendo a própria expressão surgido apenas no fim do século XIX, período Meiji, no qual o Japão estava em processo de modernização e militarização para competir com outros países.

Para Rath, a culinária japonesa moderna é representada por um conjunto que une modo de preparo, modo de comer, modo de pensar a comida e o imaginado conceito de identidade nacional e homogeneidade cultural. Apesar de diferir do que se tinha no Japão anteriormente, não significa que não havia a existência uma “cozinha japonesa”, ela existia, porém não estava atrelada ao conceito de nação, e possuía práticas e costumes diferentes, mas que formaram as bases da culinária japonesa atual.

“A culinária japonesa que gradualmente tomou forma neste período, mesclou os estilos culinários nativos e estrangeiros, mas foi mais do que uma revolução na culinária. Incluiu novas atitudes em relação à comida que identificaram cozinhar e comer com “uma identidade nacional imaginada e homogeneidade cultural”. Em outras palavras, a culinária japonesa foi o produto da fusão de métodos culinários nativos e estrangeiros e de um novo reconhecimento de que a comida representa um país e reflete os valores, preferências e hábitos comuns de seus habitantes.”(1)

Dentro do estudo da culinária e revoluções alimentícias ao redor do mundo, o açúcar aparece no curso da industrialização como grande protagonista, sendo, no caso da sociedade japonesa, grande representante da fusão com países estrangeiros e de indicativos de ideais de elevação social. No arquipélago japonês, esse produto percorreu um longo caminho até ocupar o presente local de destaque em sua sociedade, na qual “Provando doces japoneses” é um frequente título em vídeos com fim de entretenimento relacionados ao país, feitos por pessoas dos mais diferentes locais do globo. O que, para além da possível abordagem de que tal fenômeno tem raízes na ideia do exotismo orientalista que paira sobre as culturas da Ásia, é indicador do local de referência que se tornou o Japão nesse campo, por meio do investimento tecnológico e de propaganda aplicados a esses produtos açucarados, ou industrializados em geral (que possuem açúcar como conservante).

Foi a partir das relações comerciais com os países ibéricos e países-baixos no século XVI que a forma de consumo de açúcar passou a mudar na sociedade japonesa. O comércio desta mercadoria já estava presente no país anteriormente, através da China e Coreia, porém seu consumo não era frequente e estava muito restrito à elite através do wagashi, que era acompanhamento frequente das cerimônias de chá. Nesse momento pré-moderno, inclusive, Rath defende que tais acompanhamentos poderiam não ser necessariamente doces, mas, até pelo alto valor comercial do açúcar, poderiam representar status.*

Para saber mais sobre o Wagashi confira esse documentário realizado pela jornalista Renata Whitaker Rogé.

O Período Edo e as relações externas

O período Edo/Tokugawa (1603 – 1868) é um grande marco na história do Japão e um dos mais conhecidos fora dele. Popularmente chamado de “O Período do País Fechado” (sakoku jidai), foi uma época a qual o xogunato estabeleceu uma política de isolamento externo durante os 200 anos do governo da linhagem Tokugawa, a fim de livrar-se das influências políticas estrangeiras. Mas, como para toda regra há uma exceção, a influência desses países, especialmente a ibérica, continuou a existir, mesmo que de formas indiretas.

Os portugueses chegaram ao Japão no mesmo período em que chegaram às terras do atual Brasil, mas apesar de intenções afins, de certo, o desenrolar das relações distingue-se completamente. Sabendo do histórico de violentas construções de impérios no Novo Mundo que tinham esses países católicos, dava-se a entender que a Igreja Católica não possuía apenas intenções espirituais. Mesmo com lucrativas relações comerciais e trocas científicas, e não possuindo um histórico de tolerância religiosa, o Japão enxergou no cristianismo, na imagem de seu Deus inflexível, que passou a converter japoneses de todo o território através dos missionários, uma grande ameaça ao poder e autoridade do xogum.

Em 1614, a ação tomada pelo xogunato não foi apenas de expulsão dos ocidentais de todo o seu território, mas também uma sanguinária política de perseguição tortura e assassinato aos convertidos (japoneses ou não) que não renunciassem do catolicismo. A partir de 1640, todos os japoneses eram obrigados a registrar-se em templos budistas para provarem que não eram cristãos.*

Silêncio’ é um filme que retrata esse período. Foi produzido por Martin Scorcese, que realizou profundos estudos no Japão sobre o período para montar o roteiro do filme.
A produção foi indicada ao Oscar de melhor fotografia em 2017

A relação com os europeus tinha contribuído para gerar uma consciência nacional no Japão e esta foi reforçada pelo processo de unificação que se seguiu, a partir da integração das ilhas de Hokkaido, ao norte, e Ryukyu, ao sul, dando uma identidade geopolítica muito próxima do Japão atual.

Foi através das medidas de afastamento de interferências estrangeiras, centralização do poder e controle das guerras civis que o período Edo se tornou referência de grande estabilidade política e econômica, levando o Japão a uma era de paz que permitiu o crescimento das cidades e florescimento de uma cultura urbana. O surgimento do teatro Kabuki, novos estilos na poesia e arte, além de uma próspera indústria editorial que produziu centenas de livros – incluindo os de culinária –, foram pontos marcantes do período.

Apesar das proibições severas na política externa, o Japão manteve um comércio muito controlado com a Holanda (além de China e Coreia), através de uma ilha artificial que foi construída por comerciantes, que cavaram um canal através de uma pequena península na baía de Nagasaki em 1634, inicialmente para alojar os portugueses, chamada Dejima (Ilha de Saída).

Vista de Dejima na baía de Nagasaki’ o registro foi pintado em seda, pelo artista japonês Kawahara Keiga, que viveu entre 1786 e 1860. Na tela podemos ver o posto comercial holandês com grandes detalhes, tais como os armazéns e a sua bandeira hasteada. Completa possui oito painéis, cada um com 171 cm de altura, inteira tem quase 5 metros de comprimento. Outros detalhes que podem ser vistos sem o corte incluem os navios mercantes holandeses “Marij” e “Hillegonda”, o último navegou apenas uma vez para o Japão: em 1836, isso ajuda a fornecer uma data para a criação da tela

Bens europeus, incluindo o açúcar, passavam por Nagasaki, apelidada de ‘Estrada do Açúcar’, em um caminho que corta a ilha de Kyushu, antes de ser distribuído pelo Japão. Em 1759, durante o auge do comércio de açúcar, 1.375 toneladas de açúcar foram importadas através deste complexo.

Mapa do Japão, no canto inferior vista das ilhas Ryukyu, Nagasaki, Kyushu, alguns dos pontos da rota do açúcar.

O livro de receitas do Bárbaros do Sul

Uma fonte muito importante na análise do que foi o adoçamento da confeitaria japonesa através do impacto estrangeiro foi o ‘Livro de receitas dos Bárbaros do Sul’ (termo que referenciava aos europeus, especialmente os portugueses e espanhóis mercadores e missionários que chegaram nas ilhas do sul do Japão), escrito por volta do século XVII, foi o primeiro a reunir tal conteúdo.

Tendo surgido entre o século XV-XVI, o escrito trazia uma lista de aproximadamente 50 receitas, com quase totalidade de origem ibérica, e, junto a outros livros culinários, foi muito difundido com a ajuda do crescimento das editoras, que antes de 1640 eram mais de 500 em operação.

A primeira parte do livro consiste de 27 receitas de doces, as primeiras 18 são para doces de origem ibérica ou inspiração ibérica. As demais são para doces japoneses, que é uma confeitaria que talvez tenha se originado de fora do Japão, mas tem um histórico de centenas de décadas no território antes da chegada dos europeus.*

Imagem das receitas de origem ibérica contidas no livro de Culinária dos Bárbaros do Sul. (3)

Esses doces tornaram-se parte do paladar japonês, e as receitas começaram a ser recriadas e adaptadas. O bolo de Castella, por exemplo, que foi inicialmente trazido pelos portugueses e desenvolvido através de ensinamentos holandeses, se tornou o bolo de assinatura de Nagasaki. 

Bolo de castella no canto superior e konpeito no inferior, ambos representados no filme “A viagem de Chihiro” (2001), ganhador do Oscar de melhor animação em 2003.

A Era Meiji e o ideal moderno

Com o fim do Período do País Fechado, o Japão saía da política de isolamento e voltava-se às relações externas. Nesse contexto, o açúcar agora ocuparia um novo patamar social. Passava a ser visto e vendido como um indicador de níveis crescentes de modernidade e da ideia da chegada do Japão no estado de império internacional, pressagiado por um novo e insurgente nacionalismo.

Consumo e a ideia de modernidade estão frequentemente associadas nos estudos históricos de diversas nações, especialmente com o curso da industrialização e posteriormente com o fim da Segunda Guerra Mundial. E dentro do estudo do consumo, a propaganda se faz produto indissociável, especialmente no período Meiji no Japão. Modernidade, consumo e propaganda formam os pilares do período moderno no arquipélago, e tal política, apoiada em avanços tecnológicos de produção, teve impactos profundos nessa sociedade.

Embora os japoneses Meiji já gostassem de misturas açucaradas, não foi imediatamente que os produtos estrangeiros caíram no gosto popular. Assim como no período anterior, no qual ovo e carne como alimento eram tabus, produtos que cheiravam a manteiga e leite, como o chocolate e caramelo, eram considerados repulsivos no Japão, como é relatado em diários de embaixadores e por missionários que iam aos Estados Unidos e Europa e passavam por fábricas de confeitaria, provando as iguarias pela primeira vez.

Foi a já datada relação com esses países e o agora esforço nacional para uma ideal modernização que revolucionou o paladar dos japoneses.

Publicidade&propaganda

Ao fim da guerra Sino-Japonesa, em 1985, o império japonês adquire Taiwan e ali começa a produção de seu próprio açúcar. Essa ação era particularmente importante pois se tornava o primeiro empreendimento no qual o império havia investido fora do seu território e o sucesso deste refletia o do império.

Um trem carregando cana-de-açúcar para processamento – uma cena típica de Taiwan durante a ocupação japonesa. (4)

Foi através do influxo desse “novo” açúcar importado de Taiwan a partir do final do século XIX, que permitiu às empresas da era Meiji e Taishō produzirem novos bens que elevaram o perfil do açúcar e expandiram enormemente o mercado de produtos de confeitaria.

Através da era Meiji, portanto, não só o açúcar se tornou um aditivo cada vez mais popular para lanches, mas doces de confeitaria também estavam se transformando em grandes empresas, estas que aproveitarem uma onda de cultura de massa e mídia para desenvolver modos de propaganda revolucionários de deus produtos.

Meiji Company vs. Morinaga&Company

Duas empresas se destacam no período, vanguardas na inserção de doces estrangeiros, Meiji e Morinaga, hoje multinacionais bem estabelecidas, formaram uma longa competição pela preferência do paladar dos japoneses.

A disputa de quem era mais inovador resultou em revolucionárias formas de propagandas, de design e embalagem de produtos, sendo o Japão hoje referência no meio. Através de jornais, revistas e até caminhões de anúncio, as empresas batalharam para conquistar um público doméstico de consumo para guloseimas no estilo ocidental, como chocolate e caramelos, com o uso de pastilhas coloridas e marcas envolvendo novos slogans nacionais.

Morinaga empregou das mais diversas formas de publicidade disponíveis, como a compra de um caminhão, uma visão rara na época, para não apenas entregar o estoque, mas como uma forma de publicidade em si. Também direcionou seus esforços ao design de embalagens portáteis que ajudaram a empurrar as vendas para cima e também criou uma banda, composta de 17 pessoas usando uniformes, para divulgar seus produtos.

Caramelos ao leite Morinaga.

Durante a era inicial do imperialismo, a Companhia não estava vendendo apenas internamente, mas também internacionalmente, fazendo incursões na Coréia, em Taiwan e na China para vender seus produtos. No entanto, se Morinaga havia estabelecido um dos primeiros fabricantes de confeitos do Japão, foi a Meiji Confectionery Company que, em 1916, o derrotou ao fazer barras de chocolate ao leite disponíveis pela primeira vez no Japão.

Barra de chocolate ao leite Meiji.

Declaração meiji

Doce nutrição

Por volta dos anos 20, “nutrição” tornou-se a palavra-chave para uma nação forte e saudável, e os doces apresentavam-se como possuidores das calorias necessárias. Em 1922 o Ministério da Saúde e Bem-estar, após realizar o primeiro estudo dos lanches escolares lança a campanha “Nação Nutrida”, na qual o açúcar era pensado como parte essencial, não algo a ser evitado, como hoje.

O que se viu nesse momento foi um ‘boom’ de produtos açucarados que se diziam atribuídos de benefícios à saúde. Como foi o caso da bebida Calpis, que caiu no gosto popular e é uma das mais conhecidas fora do Japão. Foi criada pelo empresário Mishima Kaiun, que na intenção do ideal nacionalista de saúde, adicionou cálcio a sua composição da bebida, que como haviam anteriormente apontado cientistas, era um mineral em falta na dieta japonesa.

Bebida Calpis.

As famosas e populares barras de chocolate ao leite Meiji agora possuíam o slogan de opção gostosa saudável e nutritiva. Revistas direcionadas às mulheres que eram donas de casa indicavam receitas de doces de estilo ocidental como modo de manter a família saudável.

Chocolate morinaga vendido como ‘kami no kate’ (comida de deus), com os beneficios nutricionais do cacau explicados em detalhes como a melhora na digestão e, portanto, contribuindo para uma vida útil mais longa.(5)

Com o curso da urbanização a demanda de refeições pré-prontas cresceu, e o açúcar se fazia presente como conservante. Já não eram apenas aos produtos de confeitaria que os japoneses estavam se adaptando, mas também a um adoçamento de sua comida num geral, como se observou  nas refeições dos soldados nos anos 20, que não somente eram servidos donuts, mas suas sopas e curries que continham carne eram frequentemente temperados com açúcar.

Assim, o que antes não era apreciado tornou-se algo consumido por crianças e adultos, enquanto se infiltrava no subconsciente da sociedade por meio da literatura, da publicidade e do comércio. Romances semi-ficcionais sobre a guerra explodiram e filmes como “Chocolates e Soldados” (1938) da Companhia de Chocolate Meiji fora sucesso absoluto.

Imagem promocional do filme Chocolates e Soldados (1938).

“Guerra doce”

A primeira e segunda Guerra Mundial tiveram impacto direto nas formas de consumo no mundo todo, e no Japão, a venda de doces explodiu durante a I Guerra, as companhias investiram nas propagandas com a temática, e associando o ato de comprar doces com patriotismo. Durante a II Guerra Sino-japonesa em 1937, as mulheres e jovens não pensavam duas vezes ao colocar caramelos – além de cartas e outros bens de apego emocional ou essenciais – nas sacolas de conforto (imon bukuro) que os soldados levavam para a linha de frente como encorajamento.

Ao fim da II Guerra, com a destruição e pobreza que assolou o Japão, doces foram mais uma vez colocados no lugar negativo de “estrangeiro”, mas as companhias que haviam ajudado o Japão a andar na estrada para a modernidade e imperialismo queriam ganhar o interesse do público novamente, e assim o fizeram com campanhas renovadas que mais uma vez colocaram os produtos no centro do ressurgente Japão.

Em 1947, em um esforço das fábricas de todo o Japão, foram produzidos caramelos de chocolate para distribuição aos trabalhadores da indústria pesada e crianças em todo o país, como um bônus e estímulo durante a difícil situação econômica do pós-guerra.

Como relata Barack Kushner, em seu estudo do consumo de açúcar no Japão imperial, durante a ocupação estadunidense no pós-guerra, a imagem dos soldados americanos que jogavam doces aos garotos de rua famintos, tornara-se preciosa, quase mítica, do vencedor benevolente. Isso pode ter ajudado a aliviar a aflição japonesa sobre a natureza da ocupação.

Conclusão

A cultura culinária do Japão passou por uma radical mudança entre o período medieval e moderno, de modos de preparo, ingredientes nunca antes usados, à novas formas de enxergar a comida e sua relação com a ideia de formação de uma nação. O açúcar é um grande ator nesse estudo, pois foi agente revolucionário do paladar japonês.

Hoje, o país é mundialmente conhecido por seus doces, tradicionalmente japoneses – com um toque açucarado a mais – ou de origem/inspiração ibérica. Esse estudo nos mostra como uma ideia tem a capacidade de mudar completamente uma sociedade. No Japão, o caráter naturalmente aditivo do açúcar foi impulsionado por propagandeados ideias nacionalistas que resultaram na explosão do consumo, especialmente em momentos de fragilidade nacional.

As rotas do açúcar nos levam de fato por um delicioso estudo da história dessa sociedade, passando pela formação da identidade nacional, política externa e o desenvolvimento de sua cultura em diversos aspectos. Ao desvendarmos as raízes de práticas atuais no País do Sol Nascente, podemos refletir sobre o consumo desse produto em nossas próprias sociedades.

Indicações

Filmes:

  • Silêncio (2015). Dir. Martin Scorsese.
  • Sabor da Vida (2015). Dir. Naomi Kawase.
  • O Túmulo dos Vagalumes (1988). Studio Ghibli.

Documentários:

  • A sabedoria da Culinária Japonesa (2015).
  • Wagashi – A Confeitaria Tradicional Japonesa (2017).

Livros:

  • Food and Fantasy in Early Modern Japan (2008). RATH, Eric.
  • KUSHNER, Barak. Sweetness and Empire: Sugar Consumption in Imperial Japan. FRANCKS, Penelope e HUNTER, Janet (Org.). The Historical Consumer: Consumption and Everyday Life in Japan 1850-2000, 2012. p. 127-149. 

Rodapé

(1) KUSHNER, Barak. Sweetness and Empire: Sugar Consumption in Imperial Japan. 2016. p.3.

(2) AOKI, Naomi. Japanese Traditional Industries and Archives: The Case of Toraya Confectionery. Leveraging Corporate Assets: New Global Directions for Business Archives, p. 11-27. Compiled and published by Resource Center for the History of Entrepreneurship,  Shibusawa  Eiichi  Memorial  Foundation.  Tokyo,  2012.  Disponível  em:  <http://www.shibusawa.or.jp/english/center/network/pdf/Leveraging_all.pdf/>. Acesso em: 17 dez. 2018. 

(3) RATH, Eric. Food and Fantasy in Early Modern Japan. University of California Press, 2008.

(4) A Sweet Story: The History of Taiwan’s Sugar Industry. Arquivo digital e acadêmico. Disponível em: <http://culture.teldap.tw/culture/index.php?option=com_content&id=2284/>. Acesso em: 26 nov. 2018.   

(5) “Is Chocolate Good for your Health?” – A Historical Study of Chocolate in Japan. Disponível em: https://chocolateclass.wordpress.com/2018/03/19/is-chocolate-good-for-your-health-a-historical-study-of-chocolate-in-japan/. Acesso em: Out., 2020.

Referências

KUSHNER, Barak. Sweetness and Empire: Sugar Consumption in Imperial Japan. FRANCKS, Penelope e HUNTER, Janet (Org.). The Historical Consumer: Consumption and Everyday Life in Japan 1850-2000, 2012. p. 127-149. 

RATH, Eric. Food and Fantasy in Early Modern Japan. University of California Press, 2008.

HENSHALL, Kenneth G. A História do Japão, 2005. Edições 70 Lda. Portugal, 2014. Trad. Victor Silva. p. 77-102. Título original: A History of Japan: From Stone Age to Superpower, 1999.

RAMOS, Bruna Hanny Benning de Aguiar. “Modernidade na lata”: O impacto do consumo dos leites enlatados em virtude de um modelo de modernidade no Recife (1950/1964). Recife, 2011. Editora UFPE.

História da Morinaga Compay. Site oficial da companhia. Disponível em:   <https://www.morinaga.co.jp/company/english/about/history.html />. Acesso em: 19 dez. 2018.    

MALMÖ University. Information Relevant to Oral Health and Care › Sugar Consumption › Sugar Graphs: 1931-1996. Disponível em: <https://www.mah.se/CAPP/Country-Oral-HealthProfiles/WPRO/Japan/Information-Relevant-to-Oral-Health-and-Care/SugerConsumption/Sugar-Graphs-1931-1996/ />. Acesso em 17 dez. 2018.

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