Cinedebate | Curadoria de Assuntos do Japão
Redação: Bruna Leal Barcellos (brunalbarcellos@gmail.com), Daniel Carvalho Cisneiros Silva (daniel.cisneiros@ufpe.br), Maria Isabel do Couto Soares (isabelsoare.es@gmail.com), Ronaldo Sobreira de Lima Júnior (ronijr07@hotmail.com)
Assunto de Família (万引き家族, romanizado Manbiki Kazoku) é um filme dirigido por Hirokazu Kore-eda que estreou em Cannes, em 2018, e ganhou a Palma de Ouro, prêmio mais prestigioso do tradicional festival europeu. O filme se passa no Japão contemporâneo e nos apresenta os Shibata, uma família que sobrevive de subempregos e pequenos furtos e termina por “levar” e “adotar” uma menina vítima de negligência parental.
A família é composta por uma senhora de idade, um homem e uma mulher já adultos, uma mulher mais jovem, um menino na pré-adolescência e a menina raptada. À medida que o filme avança, vamos desvendando as complexas relações entre os membros da família e descobrindo que laços sanguíneos são menos importantes que amor e companheirismo.
Em setembro de 2021, o Cinedebate da Curadoria de Assuntos do Japão se reuniu para discutir o filme e, por meio dele, certos aspectos da história e da cultura japonesas. Para tanto, quatro de seus membros elaboraram e expuseram pequenas reflexões sobre pontos diversos do filme. Seis meses depois, eles retomam e registram essas impressões em micro ensaios sobre os seguintes assuntos: as constituições familiares, a desigualdade social e a pobreza no Japão e o papel da mulher na sociedade japonesa contemporânea. Confira abaixo cada um deles.

A origem da família Shibata em Engels – Ronaldo Sobreira
O filme Assunto de Família nos apresenta uma profunda reflexão a respeito da instituição social considerada muitas vezes como a mais importante dentre todas: a família. Esta estrutura, que aparece explicitamente no título do longa-metragem japonês, passou por muitas transformações ao longo da história da humanidade e serviu aos vários propósitos e necessidades desta, sendo transformada à medida que o contexto trazia novas demandas.
Engels, ao fazer uma reconstrução das origens da família ao longo da história, identificou e classificou várias fases desta, como a consanguínea, a punaluana, a pré monogâmica e, por sua vez, a monogâmica. O conceito de família que o filme aqui discutido utiliza (e problematiza), sendo o mais praticado e aceito pela humanidade há muito tempo, é o monogâmico. Engels define a sua consolidação como sendo “uma das características da civilização nascente” (ENGELS, 2006, p. 72), ou seja, a que vivemos e que foi paulatinamente difundida em quase todo o mundo. Segundo ele, esta composição familiar estabelecida “baseia-se no domínio do homem com a finalidade expressa de procriar filhos cuja paternidade fosse indiscutível e essa paternidade é exigida porque os filhos deverão tomar posse dos bens paternos, na qualidade de herdeiros diretos.” (ENGELS, 2006, p. 72).
De acordo com esta concepção de família monogâmica feita por Engels, que, como dito anteriormente, é a mais aceita e praticada no mundo, há uma enorme preocupação com as linhagens familiares devido a questões materiais, como a transmissão de bens, e a manutenção de um legado imaterial, como o sobrenome e atividades realizadas. O filme aqui discutido, Assunto de Família, nos traz uma constituição familiar que a princípio não se enquadra totalmente nesta composição definida por Engels. Mas, ao longo de toda esta obra cinematográfica, entramos em contato com a grande questão do que poderíamos considerar como família.
Os membros do núcleo principal nos são apresentados, em um primeiro momento, como uma família. Eles não possuem laços sanguíneos (como Engels apresentou em seu conceito de família monogâmica), apesar de possuir toda uma dinâmica que não deixa a desejar em relação a qualquer outra que tenhamos conhecido ao longo de nossas vidas (ou com as nossas próprias), caso façamos uma comparação entre estas realidades. O fato de a família protagonista do filme, a Shibata, não possuir consanguinidade não a impede de demonstrar afeto, preocupação, carinho e, em passagens cruciais do filme, abnegação pelo ente em situação sensível.
Partindo da definição de Engels, a família Shibata, além de não ser unida por laços de sangue, também não possui bens materiais para transmitir via herança direta aos seus descendentes. Eles sobrevivem de pequenos furtos e golpes, além de atividades mal vistas pela sociedade (caso da Aki, que trabalha em uma casa de entretenimento adulto), muito mal tendo o mínimo para atender as necessidades mais básicas de um ser humano. Mas então por que o diretor Kore-eda nos provocou ao rotular estas pessoas como família?
Como dito há pouco, estas duas limitações dos Shibata dentro da clássica definição de família por Engels não diminuem o terceiro aspecto que este autor apontou e que os Shibata demonstraram ter de sobra no filme: a preocupação com um legado imaterial. Os Shibata, principalmente na figura do pai (Osamu), se esforçam em ensinar aquilo que consideram importante repassar para os seus filhos. Osamu, em primeiro lugar, quando confrontado pela polícia por ensinar os filhos a praticarem furtos, diz “eu não sei mais nada para ensinar a elas”. Em seguida, o mesmo policial pergunta o porquê de Osamu ter dado ao filho o nome de Shota, que é o real nome de Osamu. Ele, em um momento balbuciante, nos leva a crer que havia uma preocupação com a manutenção de um legado que possuía naquele momento: o da sobrevivência através da prática de contravenções e o da posse de seu nome, duas coisas importantes para si (as únicas que pertenciam a ele em um mundo de privações materiais e de ausência de afeto em vários momentos). Além disso, havia também a identificação com a criança, fazendo com que todas as prerrogativas de um pai sanguíneo fossem aplicadas pelo Osamu ao Shota.
É justamente neste aspecto que o filme Assunto de Família entra como uma espécie de complementação, ou atualização, da definição de Engels sobre família monogâmica: Kore-eda nos leva a refletir a possibilidade de considerarmos a família Shibata como qualquer outra. E, na impossibilidade de enquadrá-la em algum dos padrões vigentes, que se criem outros para classificá-la.

Um retrato da pobreza? De que pobreza estamos falando? – Daniel Cisneiros
Desde o lançamento do filme, vários críticos e comentaristas disseram que ele traça um retrato preciso e desolador da pobreza no Japão, confrontando a imagem hegemônica que o país ainda tem no imaginário ocidental. Sem negar essa leitura, proponho aqui uma leitura alternativa: o filme problematiza nossas próprias noções de pobreza.
No centro do enredo, temos a família Shibata; em suas margens, as famílias originárias de Aki e de Yuri. É evidente a pobreza financeira da família Shibata: eles vivem amontoados em uma pequena casa, trabalham em subempregos, dependem de furtos para sobreviver. Essa situação, no entanto, não é suficiente para que eles sejam infelizes.
Nesse contexto, duas membras da família chamam nossa atenção: Yuri e Aki. Sabemos que Yuri foi sequestrada da casa de sua família biológica e, assim, ela foi forçada a se integrar à família Shibata. No caso de Aki, descobre-se no decorrer do filme que sua família biológica pensa que ela está em um intercâmbio na Austrália, quando, na verdade, se uniu aos Shibata.
No primeiro caso, nota-se que Yuri é mais feliz com a nova família, apesar de toda a pobreza, pois sua família biológica não lhe dava afeto e ainda lhe agredia. Quanto a Aki, não sabemos por que ela optou viver com os Shibata mas, contrapondo os ambientes de ambas as famílias, podemos supor que na nova família ela frui de uma liberdade que não tinha antes.

Nesse sentido, embora os Shibata sejam pobres em termos financeiros, eles oferecem a essas duas personagens algo que elas não possuíam em suas famílias originais e de situação financeira confortável: o afeto e a liberdade. Ou seja, podemos dizer que o filme nos apresenta outros tipos de pobreza – a afetiva e a experiencial – e, consequentemente, de riqueza.
Diante do exposto, defendo a leitura alternativa de que o filme não trata da miséria da família Shibata, mas contrapõe essas três famílias para mostrar que há muito mais em jogo do que a riqueza financeira (pobreza e riqueza são conceitos relativos) e que nossas concepções de pobreza é que são, por assim dizer, pobres.
Não é meu objetivo, de modo algum, propor uma visão ingênua de felicidade que não requer condições materiais mínimas para uma existência digna. Pelo contrário, acredito que o respeito integral aos direitos humanos, inclusive os sociais, é uma condição para a construção de sociedades democráticas, livres, justas e, também, felizes.
O que defendo, no entanto, é que esse conceito de pobreza reduz os seres humanos a uma dimensão de suas existências que, por mais importante que seja, não pode representá-los enquanto seres que amam, que sonham, que sorriem e que constroem laços e patrimônios não mensuráveis pela economia e pelo direito comum.
É exatamente isso que vemos nas cenas finais, quando os policiais acusam Nobuyo de se apossar dos bens de Hatsue e ocultar seu cadáver. Quando ela diz “eu não a joguei fora […] eu a encontrei […] foi outra pessoa que a desprezou”, sugere que os Shibata apenas a amaram e foi a sociedade que ocultou Hatsue em vida e se apossou de seus melhores “bens”.
Penso que essa leitura talvez nos permita confrontar a lógica da autorresponsabilidade, segundo a qual a pobreza é resultado da falta de empenho do próprio indivíduo empobrecido. No Japão, essa lógica gera a noção de pobre indigno, ou pobre por merecimento, e transforma a pobreza em um estigma na vida daqueles por ela acometidos (MIMURA, 2019).
O que pode surgir a partir do momento em que direcionamos o dedo do estigma para os mais afortunados? A redistribuição simbólica da pobreza certamente não operará nenhuma mudança material na vida dos pobres do Japão, mas narrativas podem mudar a mentalidade de um povo e o cinema une o poder da narrativa ao da imagem (BARROS, 2007; HUNT, 2009).
Desse modo, se o filme de Kore-eda traça um retrato da pobreza econômica no Japão, ele também delineia modos de existência que resistem ao sistema econômico global, seja por meio de furtos a um supermercado, seja por meio de uma lógica de constituição familiar nada afeita ao discurso hegemônico capitalista.
O avanço da desigualdade social em contexto histórico – Bruna Barcellos
Seja pela omissão da mídia em transmitir certos aspectos do Japão, ou por nossas próprias percepções construídas durante anos de mau acesso à informação, perceber que esse país detém um nível considerável de desigualdade social pode ser desconfortável ou – no mínimo – uma conclusão difícil de se alcançar. A verdade é que a retórica repetida no Ocidente sobre o sucesso econômico japonês falha em considerar as mudanças, domésticas ou não, que acabaram por interferir no que se tornou futuro para as dinâmicas socioeconômicas do país.
Devido a essa contextualização, pode parecer que a situação vivida pela família central do filme analisado é um “caso à parte”, uma exceção à regra dentro de um país que teria se adaptado confortavelmente às dinâmicas globais de livre mercado fortalecidas no pós II Guerra, mas o cenário real nos mostra o contrário. O Japão de fato vivenciou alguns anos de sucesso econômico após sua aproximação com os Estados Unidos ao término da II Guerra Mundial, principalmente durante e após a Guerra das Coreias e o maior fluxo de compras de produtos e materiais japoneses por parte dos estadunidenses (TAKADA, 1999).
Ainda assim, diversos foram os fatores que impactaram negativamente a economia japonesa levando ao fim da grande prosperidade econômica. Sendo alguns desses fatores, o otimismo e a facilitação ao crédito durante esse período (SHIRAKAWA, SHIRATSUKA, 2001), o Acordo de Plaza em 1978 e a valorização do iene (HAMADA, OKADA, 2009), ou a constante queda da produtividade doméstica e seu impacto na balança comercial do país (WAKATABE, 2012). Ainda que o consenso sobre o que causou a “década perdida” (INOUE; OKIMOTO, 2007) não seja perfeitamente estabelecido, o que se observou foi uma mudança na renda das famílias japonesas em conjunto com o enfraquecimento do modelo de trabalho para toda a vida e o crescimento do trabalho informal. Ao mesmo tempo, o constante declínio da natalidade no país e o avanço na expectativa de vida também começou a se tornar um desafio não só para o governo japonês como também para o papel da mulher na sociedade.
Atualmente, grande parte das políticas de reestruturação do mercado de trabalho no Japão focam na reintrodução de mulheres e aposentados no mercado de trabalho (cf. JAPAN KANTEI, 2016-7; CABINET OFFICE, 2018), tendo em vista não somente fatores mais técnicos (baixa produtividade doméstica), como também a necessidade de fortalecimento da mão de obra, o que desafia alguns preceitos e práticas sociais sobre como a família se constitui e se organiza em torno das necessidades de seus membros. A ideia de introduzir grupos menos ativos no mercado de trabalho é uma resposta também ao crescimento da desigualdade no país e à ideia de que o papel de contribuir para o equilíbrio financeiro da família não recairia mais somente sobre um membro, considerando o cenário de enfraquecimento econômico em que o país se encontra desde a década de 1990.
Com isso, o cenário retratado pelo filme (no qual todos os membros de uma família precisam contribuir financeiramente), se tornou uma realidade que acompanha a dificuldade do governo japonês em conseguir resgatar o otimismo do pós II Guerra Mundial. Da mesma forma, também representa uma percepção que – seja por razões ideológicas ou simples ausência de conhecimento – grande parte do Ocidente parece querer negar já que, reconhecer os pontos fracos de um país dentro das dinâmicas capitalistas muitas vezes também significa repensar o quão essas dinâmicas ainda são cabíveis em uma era de questionamentos sobre as práticas de trabalho, organização social e construção familiar.
O que o filme em questão nos mostra é o fim da prosperidade econômica da década de 1980 e como isso impacta a organização familiar. Em vez de uma família ligada somente por laços de sangue – em que o patriarca se devota a um trabalho de tempo integral dentro de uma empresa na qual atua por anos, e a mãe se dedica a permanecer em casa cuidando dos membros mais velhos e dos filhos – temos agora uma estrutura familiar baseada em sobrevivência. Todos os membros, de uma forma ou de outra, têm de contribuir financeiramente. A mulher retorna ao mercado de trabalho independente das suas funções domésticas, o homem não mais se encontra em uma carreira estável que construiu durante anos e, por fim, seu ritmo de gastos não segue o ideal do capitalismo, mas sim, a necessidade do indivíduo.

Uma análise da mão de obra feminina contemporânea por meio da personagem Aki Shibata – Isabel Soares
A industrialização no Japão é uma das principais causas que contribuíram para a desigualdade social no país, assim também como a questão de gênero, sendo de importância significativa para tal fenômeno. Isso é representado no filme de Kore-eda pelas personagens Nobuyo e Aki. Seus empregos denotam o processo de industrialização do Japão e a geração de subempregos: Nobuyo trabalha em uma lavanderia – que parece não oferecer muitos benefícios e nem salário digno – e Aki em uma casa de entretenimento adulto, sendo um trabalho visivelmente muito sacrificado e que tem uma forte conotação sexista.
Essa situação é inerente à estrutura da sociedade pós-industrial, onde é preciso que haja uma mão de obra maior no mercado, mas, ao mesmo tempo, não se oferece boas condições de trabalho, sendo necessário fazer hora extra para complementar a renda ou optar por empregos informais devido à necessidade de suprir as demandas e dar condições dignas às famílias. No filme, é possível observar que os empregos das personagens femininas parecem complementar a renda da família, não sustentá-la. Ao fazer uma análise mais aprofundada da intensificação da divisão de trabalho entre gêneros, que colabora de forma significativa com a estrutura da sociedade japonesa pós-industrial, é possível encontrar indicativos do que seria a questão apresentada no filme. Discorre Mizuno:
Devido a uma transformação inata da estrutura industrial na sociedade japonesa, as famílias […] foram substituídas por aquelas de assalariados indo trabalhar fora, o que, curiosamente, teve como efeito reforçar mais do que nunca a regra da divisão do trabalho entre os sexos, apesar da exigência que se faz ouvir cada vez mais de uma participação igual na sociedade. (MIZUNO, 2001, p. 103)
Segundo Mizuno (2001, p. 103), por mais qualificadas que fossem, as mulheres tendiam a abandonar o trabalho após o matrimônio ou a gravidez, retornando após o crescimento dos filhos e geralmente apenas por meio turno. Somente na década de 80 houve uma reforma legal, denominada “lei tendente a igualar as chances de emprego entre os sexos”, criando a categoria chamada sôgôshoku, que garante empregos iguais aos dos homens. Mas, no caso do abandono, “elas terão apenas uma pequena chance de serem reintegradas” e “no caso raro de uma reintegração, elas sofrem uma perda considerável no montante global de seus rendimentos” (MIZUNO, 2001, p. 103). Hoje, já existem algumas mudanças efetivas que permitem às mulheres trabalhar em tempo integral, caso tenham condições financeiras, além de programas do governo que garantem acesso às creches (cf. MAKIGUSSA, 2015, p. 16), mas ainda é comum tal prática feminina.
A condição de ilegalidade retratada no filme também se torna um indício de que o que resta para aquela família são os empregos informais ou subempregos, significando que muitos de seus direitos não são garantidos. Portanto, a aplicabilidade de leis e de outros benefícios formais não representa a realidade das personagens, o que nos faz refletir acerca dos trabalhos destinados às mulheres no filme. É sabido que a desvalorização da mão de obra feminina em certos campos de trabalho na sociedade contemporânea — muitas vezes aqueles que são considerados “empregos masculinos” ou a diferença salarial — levam a algumas soluções da sociedade capitalista que necessitam um olhar mais atento e reflexivo, como é o caso da personagem Aki, que faz de seu corpo um produto para conseguir se manter.
A destoante situação da vida familiar da personagem Aki antes de sua integração ao
núcleo familiar dos Shibata mostra que a autonomia financeira é a própria liberdade no mundo contemporâneo e que, muitas das vezes, pessoas que pertencem às minorias sociais preferem a liberdade de uma vida pobre e sofrida do que uma situação familiar financeiramente estável envolta em confronto e em repressão. A história contada pela personagem de Aki Shibata nos revela as nuances da moralidade impregnada no mundo, pois ao aproximar-se dos aspectos íntimos de cada personagem vivido no filme, é possível entender a não dualidade da existência humana como pessoas “boas” ou “más”, sendo a contradição moral o elemento primordial na obra de Kore-eda.

REFERÊNCIAS
ASSUNTO DE FAMÍLIA. Direção: Hirokazu Kore-eda. 2018. 120 min., son., color., leg.
BARROS, José d’Assunção. Cinema e história – as funções do cinema como agente, fonte e representação da história. Ler história, n. 52, 2007, p. 127-159. Disponível em: https://journals.openedition.org/lerhistoria/2547. Acesso em 16 nov. 2021.
CABINET OFFICE. Basic policy on economic and fiscal management and reform 2018: realizing sustainable economic growth by overcoming the decreasing birth rate and aging population. Tóquio: Cabinet Office, 15. jun. 2018. Disponível em:
https://www5.cao.go.jp/keizai-shimon/kaigi/cabinet/2018/2018_basicpolicies_en.pdf. Acesso em: 16 nov. 2021.
ENGELS, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São
Paulo: Editora Escala, 2006.
HAMADA, Koichi; OKADA, Yasushi. Monetary and international factors behind Japan’s lost decade. Journal of the Japanese and International Economies, v. 23, ed. 2, p. 200-219, 2009. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0889158309000069. Acesso em: 16 nov. 2021.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos: uma história. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
INOUE, Tomoo; OKIMOTO, Tatsuyoshi. Were there structural breaks in the effects of Japanese monetary policy? Re-evaluating policy effects of the lost decade. Journal of The Japanese and International Economies, n. 22, ed. 3, p. 320-342, 2008. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0889158308000063. Acesso em: 16 nov. 2021.
JAPAN KANTEI. The action plan for the realization of work style reform. OECD, 2017. Disponível em: https://community.oecd.org/docs/DOC-131508. Acesso em: 16 nov. 2021.
JAPAN KANTEI. The Japan’s plan for dynamic engagement of all citizens 2016, Prime Minister of Japan and His Cabinet, Tóquio, 2 jun. 2016. Disponível em: https://japan.kantei.go.jp/97_abe/Documents/2016/index.html. Acesso em: 16 nov. 2021.
MAKIGUSSA, Caroline Osiro. A mulher japonesa no mercado de trabalho no século 21. 33 f. Monografia (Licenciatura em Língua e Literatura Japonesa) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015. Disponível em: https://bdm.unb.br/bitstream/10483/12403/1/2015_CarolineOsiroMakigussa.pdf. Acesso em: 20 nov. 2021.
MIMURA, Kotoe. Poverty in a rich country: a case study on the perception of poverty in Japan. Master thesis in Global Studies. University of Gothenburg, may 2019. Disponível em: https://gupea.ub.gu.se/bitstream/2077/61839/1/gupea_2077_61839_1.pdf. Acesso em 16 nov. 2021.
MIZUNO, Noriko. A família no Japão: a noção de família. Revista Cadernos do Programa de Pós-Graduação em Direito PPGDir./UFRGS, p. 91-110, nov. 2003. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/ppgdir/article/view/48653/30309. Acesso em: 19 nov. 2021.
OKINA, Kunio; SHIRAKAWA, Masaaki; SHIRATSUKA, Shigenori. The asset price bubble and monetary policy: Japan’s experience in the late 1980s and the lessons. Monetary and Economics Studies (special edition), Bank of Japan, v. 19 (S1), p. 395-450, feb. 2001. Disponível em: https://ideas.repec.org/a/ime/imemes/v19y2001is1p395-450.html. Acesso em: 16 nov. 2021.
TAKADA, Masahiro. Japan’s economic miracle: underlying factors and strategies for the growth. 1999. Disponível em: https://www.lehigh.edu/~rfw1/courses/1999/spring/ir163/Papers/pdf/mat5.pdf. Acesso em: 16 nov. 2021.
WAKATABE, Masazumi. Turning japanese? Lessons from Japan’s lost decade to the current crisis. Center on Japanese Economy and Business, Columbia University, Working Paper Series, n. 309, dez. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.7916/D8697BXW. Acesso em: 16 nov. 2021.
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