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NOTÍCIA | Paz e segurança na África: como a China pode ajudar a resolver os pontos fracos.

Gustavo Figueiredo
Curadoria de BRICS

É de conhecimento geral que a influência chinesa vem crescendo no mundo todo, seja na área econômica, ambiental, infraestrutura e até militar. Esta última tem sido observada no continente africano como forma de aumentar os laços econômicos e culturais. A China já é o maior parceiro comercial da África e acredita que essa aliança pode melhorar caso os países africanos tenham um ambiente estável.

O país asiático tem usado o grande conhecimento militar do exército de libertação popular para ajudar a União Africana (UA) nos seus desafios internos. A estratégia usada passa tanto por ações mais incisivas, como a criação de planos para o fortalecimento de atividades militares, policiais e de combate ao terrorismo, além da criação de uma Força Africana de Reserva para atuar nos casos de “circunstâncias graves”; como também pela utilização de ações onde não existe o uso da força, a exemplo da criação de programas para a redução da pobreza no pós-conflitos civis e também a organização de fóruns regulares de paz e segurança.

No que se refere a questões de paz e segurança, a China tem deixado de lado a sua política de não interferência colaborando para formação de uma paz pós-conflito com a finalidade de uma reconstrução socioeconômica dos países africanos. Esse modelo chinês para o desenvolvimento do continente africano tem o objetivo de inseri-los no cenário internacional, com a finalidade de buscar soluções multilaterais para diminuição de custos e compartilhamento do fardo do desenvolvimento. Apesar do maior apoio militar ao continente africano, o país asiático tem utilizado cada dia mais seu soft power como as missões de paz, os intercâmbios culturais e o financiamento de projetos educacionais.

Por sua vez, a União Africana tem uma oportunidade de, com o apoio da China, diminuir os conflitos no seu território e tornar o ambiente mais estável e seguro, permitindo o seu desenvolvimento e prosperidade. Contudo, é preciso nunca esquecer de colocar a sua soberania em primeiro lugar.

Leia a matéria na íntegra aqui: https://theconversation.com/peace-and-security-in-africa-how-china-can-help-address-weaknesses-156219

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