Curadoria Matrizes Energéticas e Meio Ambiente
Emily Teodoro
Entre os dias 5 e 12 de março, o governo chinês formalizou nas Duas Sessões o esboço do 14.º Plano Quinquenal. O Plano estabelece um esquema para o desenvolvimento econômico e social nacional e os objetivos de longo prazo até o ano de 2035. O destaque está nas políticas chinesas de transição energética e de combate às mudanças climáticas uma vez que o país é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo.
Em suma, a China estabeleceu como meta a redução de 18% para “intensidade de CO2” e meta de redução de 13,5% para “intensidade de energia” de 2021 a 2025. Pela primeira vez, também se refere às metas climáticas de longo prazo da China dentro um plano de cinco anos e introduz a ideia de um “limite máximo de emissões de CO2”.
Essa política se soma a iniciativas anteriores anunciadas pelo líder chinês Xi Jinping. Entre elas, o compromisso de reduzir as emissões de CO2 até 2030 como parte do compromisso firmado pelo Acordo de Paris e de atingir a neutralidade em carbono até 2060.
Tais medidas são vistas com desconfiança e ceticismo por especialistas. Dado que a China também prevê um crescimento de 6% no ano, é de se esperar que, para recuperar e acelerar o crescimento econômico, o país aumente o número de projetos a carvão e de indústrias poluentes.
1 Correspondem às sessões plenárias do Congresso Nacional do Povo (NPC), principal órgão legislativo da China, e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC), o principal órgão consultivo político do país. Durante as conferências anuais, o Partido Comunista da China (PCC) expôe sua visão para os próximos 12 meses. O governo central analisa e aprova os planos nacionais de desenvolvimento econômico e social e recebe relatórios sobre a implementação dos planos anteriores.
Leia a notícia na íntegra: https://www.carbonbrief.org/qa-what-does-chinas-14th-five-year-plan-mean-for-climate-change
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